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10 de março de 2011

Vai Moça

Em poucos dias a vida da moça mudou,
transfigurou-se,
saindo de si, humilhou-se,

dada a fatídica rima,

mais não há que no medo de perder, dor maior que aceitar?!
no incrédulo, cri,
no errado, bis,

em frente a face amada, suspeitou da dor que estava por vir,
e não quis,
retrucou,
aceitar não era a ordem de sua mente,

o ser que se ama, nunca se volta contra si,
aceita que vá embora e não olhe para trás,.

mas jamais que diante de ti, aponte o dedo
fale ao soar dos ventos,
e te faça odiar,

próximos o amor e ódio,
ali frente a moça,

ao ver-se traida, chora a certeza do fim
do fim de algo que não se devia começar,

aliviada, com a dor na caixinha, a moça vai,
como se nada o tivesse ocorrido!