Em poucos dias a vida da moça mudou,
transfigurou-se,
saindo de si, humilhou-se,
dada a fatídica rima,
mais não há que no medo de perder, dor maior que aceitar?!
no incrédulo, cri,
no errado, bis,
em frente a face amada, suspeitou da dor que estava por vir,
e não quis,
retrucou,
aceitar não era a ordem de sua mente,
o ser que se ama, nunca se volta contra si,
aceita que vá embora e não olhe para trás,.
mas jamais que diante de ti, aponte o dedo
fale ao soar dos ventos,
e te faça odiar,
próximos o amor e ódio,
ali frente a moça,
ao ver-se traida, chora a certeza do fim
do fim de algo que não se devia começar,
aliviada, com a dor na caixinha, a moça vai,
como se nada o tivesse ocorrido!