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1 de agosto de 2011

Já amei de maneira incondicional,
dessas paixões que te cegam os braços,
que se contentam em abraços,
fui e voltei,
sem coerência, sem ardor,
nem tempo,
amei e ardi
suei e fui ao céu,
cansei,
nem tudo foi tão válido assim,
nem foi amor.

21 de julho de 2011

O que restou de você

A almofada usada,
a meia rasgada,
a janela,
uma ou duas lembranças,
saudade durou apenas um mês,
e nem um pouco de rancor,
ele foi junto com o tempo que dediquei.

Raiz

Eu agora estou naquela fase, onde tudo se encaixa
a árvore do vizinho não incomoda com suas folhas a cair,
o suspiro não é mais de nervoso,
é de borboletas no estômago,
pensei que nunca mais sentiria isso novamente,
ao radicalismo sempre fui adepta,
não passaria dos quarenta continuasse eu assim,
aí acordei,
olhei para mim,
e vi,
o quanto de mim preciso,
para a felicidade da minha alma,
e sem reflexões de nível complexo,
é que em mim existe a vida que sempre quis.

Sofá

Eu queria me incendiar de amor,
correr por aí como uma apaixonada,
tomar você, e levar para casa!
ir no parque e ter aqueles amores
de cinema,
mais sinceramente pra mim basta ter você comigo aqui,
sentada no sofá.

20 de junho de 2011

AINDA NÃO SEI


chegando até aqui, pude ver
que o espelho não me fascina mais,
já não tenho o mesmo gás,
com ou sem rimas, tanto faz,
foi assim para mim,
o escuro não me assuta,
a solidão nunca me apavorou,
o pecado nunca morou ao lado,
atipica,
voltei-me para dentro de mim
quando consegui,
nada vi,
me assustei,
larguei-me, durante tanto tempo,
ao me deparar diante do que nunca pensei ser
aprendi,
não é,
nunca foi eu,
frente ao espelho,
quem sou eu?
ainda não sei...

24 de maio de 2011

Olá

Há algum tempo, as palavras não saem
retidas estavam, insanas em mim
houve tempos difíceis,
ainda meio enferrujada,
estou aqui, pronta,
novamente,
para deixar minha alma falar.

10 de março de 2011

Vai Moça

Em poucos dias a vida da moça mudou,
transfigurou-se,
saindo de si, humilhou-se,

dada a fatídica rima,

mais não há que no medo de perder, dor maior que aceitar?!
no incrédulo, cri,
no errado, bis,

em frente a face amada, suspeitou da dor que estava por vir,
e não quis,
retrucou,
aceitar não era a ordem de sua mente,

o ser que se ama, nunca se volta contra si,
aceita que vá embora e não olhe para trás,.

mas jamais que diante de ti, aponte o dedo
fale ao soar dos ventos,
e te faça odiar,

próximos o amor e ódio,
ali frente a moça,

ao ver-se traida, chora a certeza do fim
do fim de algo que não se devia começar,

aliviada, com a dor na caixinha, a moça vai,
como se nada o tivesse ocorrido!

21 de janeiro de 2011

Existe

de repente me deu uma vontade, dessas que me consome
de escrever mais ainda da minha existência,
dos meus sentidos,
da minha bipolaridade,
por que há tanto de mim em mim,
que me consome se eu não obedecer,
há tanto amor, a poder ser ódio,
há tantas saudades, a poder ser dor,
há tantos sonhos, a poder virar nuvens cálidas,
há um banquete de sensações, a poder ir direto ao lixo,
há tanta vontade de mudar, a poder estagnar,
há espera de algo que faça o coração arder.

Falando...

' Tenho um amor recíproco, de ondas leves e arrebatadoras descobertas;
pesco em meus pensamentos, peixes de fácil digestão;
Navego em mares, sem nem sequer saber nadar, e a rede que me para é a família, por eles vou 'a cegas;
Tenho sonhos do tamanho do mar.Entre a mansa maré de sorrisos, naufrago em mim.

Prosopopéia.

Não é Fácil

por que quando se cresce,
e nada muda, há uma indignação quase que incontrolável,
que nos faz pensar, que nos leva a trabalhar,
estudar,
para talvez se livrar do que sempre desagradou,
por as coisas do sei jeito,
criar seu próprio eixo,
seu mundo particular,
e quando se estagna ou se conforma,
é como morar sozinha no quintal de casa.

17 de janeiro de 2011

Viva a Carambola.

Sempre me achei a garota,
magra demais para ser gostosa,
gorda demais para ser top,
nariz grande para ter um bom perfil,
me sacaneando diante do espelho,
mais nunca fiz dietas e tão pouco usei cremes milagrosos,
não fui a academia e nem fiz ioga,
nunca gostei muito de baladas, nem rezei para ser aceita,
não cultivei falsos ideais,
jamais abandonei o chocolate, por que os padrões
são sabotagem da sociedade, não vou me encaixar,
não vou me enquadrar na caixa de laranjas podres.
VIVA A CARAMBOLA.

Escrevendo

e até o último dos dias, vou falar do que sinto,
de como o impacto do existir, se põe em mim,
e vou falar da minha da minha indignação e dos dias chuvosos,
por que quando escrevo, existo dentro de mim, a melhor terapia,
a melhor perspectiva, um pouco de mim no papel.