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10 de setembro de 2010

Tá aí a Graça

Alguns falam daquele amor que sufoca a alma,
que te dá toda a esperança e transforma o seu mundo,
que sempre esta por perto,
e que satisfaz todos seus sonhos,
não te pareceria chato demais??
alguém que sana todos os seu defeitos e reconhece todas as suas qualidades?
para isso bastaria confrontar-me comigo mesma,
a graça é o desconcertante,
é a aflição de tanto tempo sem vê-lo, o reencontro;
é a certeza do apoio em um erro, perdão;
é o imprevisível, o inconstante,
e o jeito horrível como ele combina as peças de roupa, paciência;
é comer a comida com mais pimenta que tudocom um sorriso enorme no rosto,
por que foi ele quem vez; apoio
é o celular tocando as duas da manhã; surpresa
ir a casa da tia chata; companheirismo
é ele fazer o sanduiche para você; dedicação
por que tanta perfeição?,
o inacabado,
nos dá a sensação de ir em frente,
se tudo já está ponderadamente certo,
está tudo acabado, finito;
e amor meu caro!!!
é o indefinido fato de
querer cada vez mais
e para sempre.

Onde quero Estar!

Um banco de madeira,
sobre ele a sombra de uma árvore,
criança que corre,
livro grosso,
brisa da tarde, suco de abacaxi com hortelã,
ainda mesmo que de longe
consigo ver os velhinhos a jogar dama,
como centro de toda atenção o vendedor de pipoca,
e tem o menino soltando pipa,
tantos movimentos,
gestos,
cores,
e tudo no seu ritmo,
sincronizado,
e nenhum som me atrapalha,
meus filhos vão somente até onde meus olhos alcançam,
o ar,
esse me limpa a alma de tão puro,
ao fim da tarde corro para preparar o jantar,
a noite apenas durmo,
pois em uma vida como essa não me permitiria sonhar