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5 de agosto de 2010

Largue o Botox, minha querida!


É aquele gostinho de que há ainda muito para melhorar,
é aquela bronca,
e da iniciativa de tê-lo,
a vontade de escrever um livro,
de ter um filho,
plantar um livro,
fazer botox,
tudo para retardar, o fato, a velhice,
ir contra o próprio tempo,
se
se quer viver mais, a velhice não lhe seria o natural?
a via de mão dupla,
não há o que se contestar,
uma luta desleal,
o tempo nos sucumbirá,
correr contra ele só o fará mais forte,
o fizeram inimigos,
se soubessem que aliado ele é,
vida fácil seria,
pois ele existe para o nosso desfruto,
para nos deleitarmos nele,
e aproveita-lo intensa e ponderadamente,
insana e concientemente,
sem grandes observações,
sem grandes questionamentos...

Um comentário:

  1. Tão linda e inteligente! Bem como eu me lembro aos 10 anos de idade.
    Pensadora, crítica, segura.
    Um exemplo.

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